Igua Rio – Uma Nova Ação Contra As Perdas e NRW: a Figura do Estrategista, Responsável pela Formulação e Execução da Estratégia de Redução e Controle de Perdas e NRW

Quando se fala de Planejamento, invariavelmente, se pensa em Estratégias, definido pela FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, como sendo um “Conjunto de ideias articuladas a partir da análise do ambiente e avaliação de resultados potenciais, que estabelece formas de uma organização agir para alcançar objetivos”. E toda Estratégia empresarial que se preze, RUMO À SUSTENTABILIDADE, deve obedecer aos princípios do desenvolvimento sustentável onde ganham importância, dois (02) processos, o de formulação e o de implementação da estratégia, ambos permitindo a tão necessária melhoria do desempenho do modelo de gestão, a saber:

2.1 Formulação de Estratégias sustentáveis

a) Definição da esfera de influência e objetivos
b) Mapeamento e tratamento de forças externas
c) Compilação e tratamento das forças internas
d) Consenso estratégico

2.2 Implementação das estratégias

a) Definição de mudanças
b) Desdobramento dos planos

2.3 Análise de desempenho

a) Medição e avaliação de resultados
b) Avaliação de progresso

E quando falamos de planejamento aplicado à redução e controle de perdas e NRW? Os conceitos e fundamentos, se equivalem, requerendo dos dois (02) processos relativos à Estratégia: o de Formulação e o de Execução de Estratégias empresariais? Segundo, Bággio, Mario e Ken, Bruno, quando da idealização da Estratégia de Redução e Controle de Perdas e NRW, a pedido da Iguá Saneamento, claramente se constatou que as Estratégias são tanto vitais para uma organização, bem como para suas Operações, onde a Redução e o Controle de Perdas e NRW se aplica. Significa dizer que, sem Estratégia, nossos Planos Operacionais de Redução e Controle de Perdas e NRW não são efetivos; prescinde, portanto, da construção de sólido PROCESSO DE FORMULAÇÃO E EXECUÇÃO DE ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS E NRW.

Da necessidade de construção da citada Estratégia, nascia, em 2018, o ROAD MAP DE FORMULAÇÃO E EXECUÇÃO DE ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS E DE NRW, aplicado às concessionárias operadas pela Iguá Saneamento que, à época, segundo seu Diretor de Operações, Péricles Weber precisava, mais do que reduzir perdas, de uma metodologia clara e objetiva que permitisse a criação de Estratégias padronizadas, a serem operacionalizadas nas suas diversas concessionárias, visando “bater metas” de redução e controle de perdas.

E quando se fala em Estratégias – sejam aplicadas em nível Estratégico ou Operacional, segundo Grandi, Tiago, especialista com formação em Oxford – o mercado de planejamento conceitua uma nova competência, qual seja, a dos ESTRATEGISTAS. São profissionais que, além de conhecerem do negócio das organizações, conhecem em profundidade, de como formular e executar Estratégias. Derivado dessa afirmativa, a HWater, em parceria com a Igua Rio, vem capacitando, partindo de um Plano de Capacitação por Competências, profissionais especializados em Redução e Controle de Perdas e NRW que, além de conhecerem do tradicional Controle de Perdas, como a maioria dos sanitaristas brasileiros e latino-americanos, conhecem  práticas de gestão muitas delas desconhecidas pelos engenheiros e gestores, notadamente aquelas preconizadas por modernos autores (Charam, Drucker, Grandi, Kaplan&Norton, Hrebiniak, Falconi, etc), e por autores eruditos (Sun Tzu, Rene Descartes).

Nascia assim, desde 2023, a figura do ESTRATEGISTA EM REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS E NRW, trazida pela Igua Rio, concluindo que, para se aplicar a Estratégia preconizada pelo Road Map, nada mais natural que ESTRATEGISTAS fossem necessários, localizados dentro dos CENTROS DE CONTROLE OPERACIONAL – CCO, onde se controlam as diversas variáveis e atributos relacionadas ao tema das perdas. E o foco de atuação desses ESTRATEGISTAS, por formação, é ir criando, gradativamente, ÁREAS DE CONTROLE, do tamanho de SETORES DE ABASTECIMENTO, no limite passando à menor granularidade das redes de distribuição: os DMC’s – Distritos de Medição e Controle, ou algo um pouco maior, a depender da complexidade político-social de nossas cidades.

PRONTO, a Iguá trouxe para o mercado essa grande novidade: a necessidade de ter em seus quadros os profissionais denominados ESTRATEGISTAS, responsável pela Formulação e Execução de Estratégias de Redução e Controle de Perdas; o significado prático dessa afirmativa é que para se “bater metas” de redução e controle de perdas, precisamos de Estratégias; e que para que nasçam estratégias efetivas, precisamos dos ESTRATEGISTAS, que carregam competências técnico-gerenciais, geradoras de valor, à medida que focam em fatores causais, atuando em territórios devidamente preparados para cada Estratégia resultando daí, a real possibilidade de bater as metas do Novo Marco Legal, por pior que tenham sido formuladas. Sabidamente essas metas sequer levaram em conta questões de níveis econômicos de perdas, tendo sido estabelecidas por “decreto”, ao nosso juízo equivocadamente, propondo um único piso de perdas, independentemente das características dos sistemas de abastecimento de água de um Brasil, recheado de diferenças regionais importantes, e de realidades completamente distintas.

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