Conheça a História do Sanitarista Mário Augusto Bággio

Hoje vamos contar a história do engenheiro sanitarista Mário Augusto Bággio no setor de saneamento básico. É de autoria dele importantes produtos que são utilizados há algumas décadas nas empresas de saneamento brasileiras, grandes, médias e pequenas, públicas ou privadas. Vamos a eles.

    • MASP aplicado à redução e controle de perdas, baseada numa experiência piloto na cidade de Novo Hamburgo, e rapidamente levada à SABESP e SANEPAR;
    • CEP – controle estatístico de processos aplicados ao saneamento que, associado ao MASP, conjuga a potência de um método cartesiano (MASP) a uma ferramenta estatística (CEP);
    • Associação de práticas gerenciais à engenharia de operação e manutenção e à comercialização, redundando em resultados expressivos em redução de perdas/NRW;
    • GRTD – gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia aplicado a processos core business e GPD – Gerenciamento Pelas Diretrizes, aplicados ao desdobramento de metas estratégicas em táticas e operacionais (Hoshin Kanri);
    • Padrão de mapeamento e redesenho de processos, notadamente os processos core business;
    • Prática de EAD nos temas de operação de SAA (sistemas de abastecimento de água) e SES (sistemas de esgotamento sanitário) e, principalmente, no tema redução e controle de perdas/NRW para dirigentes, gerentes, supervisores e operacional.
    • Prática de treinamento de operacionais adultos, na modalidade on/off the job training;
    • Processo execução como indutor de resultados no negócio das empresas de saneamento;
    • Desenvolvimento de projetos Lean Six Sigma aplicados ao setor de saneamento brasileiro;
    • Redução e controle de perdas de sistemas de esgotos sanitários;
    • Imagens do esgoto chegando para o tratamento
    • Entre outros.

Consultoria e Mentoria no Setor de Saneamento

Como consultor e mentor, desde 1997, Mario Baggio atuou in company em centenas de empresas de saneamento, do Brasil e da América Latina. Essas metodologias e práticas já fazem parte da cultura organizacional da imensa maioria dessas organizações, gerando valor a todas às partes interessadas (stakeholders).

No entanto, achando que ainda faltava algo, mais recentemente, em 2019, em parceria com importante empresa privada brasileira, Mário Bággio e equipe desenvolveram o “Road Map” de formulação e execução de estratégia de redução e controle de perdas/NRW. Um importante diferencial foi trazer o conceito da arte da guerra (Sun Tzu) para dentro do processo de distribuição de água das empresas de saneamento, criando as áreas de controle. As áreas de controle são polígonos territoriais de ataque aos fatores causais das perdas/NRW, onde as metas estão sendo desdobradas, o que é a essência do método Hoshin Kanri, o tal GPD – Gerenciamento Pelas Diretrizes. Estes são cenários onde travamos ou deveríamos travar o combate às perdas. Com isso, Mário Bággio traz luz à tão desgastada estratégia fordista de controle de perdas. Em contraposição a essa desgastada escola (fordista) de perder num mês para ter controle no mês seguinte, trouxemos a escola toyotista, fundamentada no controle em áreas de controle, para não perder. As áreas de controle dão tom ao primeiro desdobramento de metas, acreditando piamente que quanto mais perdas territoriais tivermos, ou seja, a soma das perdas dos territórios é a perda de todo o sistema de abastecimento de água, maior a efetividade dos resultados. E a consecução de resultados não para por aí, desdobrando-se as metas e o controle por consequência, por setor de abastaecimento, zona de pressão e, por último, os dmc’s – distritos de medição e controle.

Um Importante Diferencial no Ataque às Perdas no Setor de Saneamento

Como um dos últimos remanescentes da comissão nacional de controle de perdas, onde a formação do engenheiro Bággio se deu, desde os anos 80, ele não poderia nos furtar a deixar ao Brasil e à América Latina, um método, um jeito novo de atacar os fatores causais das perdas/NRW que tanto assola o setor de saneamento. Ele acredita que, modestamente, chegou num divisor de águas, deixando pra trás uma história de fracasso, passando a escrever, com seus clientes, uma história de sucesso, de disciplina por resultados, que é o que efetivamente importa.

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