Não basta ser engenheiro, é preciso ser gestor

Para alcançarmos a excelência no saneamento, desde muito cedo eu descobri que não basta ser engenheiro hidrossanitário, é preciso conhecer os sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, in loco (no campo). Mas como um engenheiro, um homem das exatas, cálculos e instrumentos se torna um homem com visão de campo? Certamente não é na faculdade.

Após me formar na Universidade Estadual de Londrina, me foi concedida pela Sanepar, uma bolsa de estudos na Pós-graduação da Faculdade Politécnica da Universidade de São Paulo, onde a teoria dos sistemas de água e de esgotos, de rio (manancial) a rio (corpo receptor), me foi transmitida. Voltando a Londrina, na função de Chefe de Setor Técnico e de Medição, percebi que havia um “abismo” entre a minha teoria e prática. Comecei a fazer cursos por correspondência, a fim de aprimorar; e persistia o citado “abismo”.

No início dos anos 1980, aproveitando que meu TCC – Trabalho de Conclusão de Curso versou sobre “Diagnóstico de Sistemas de Abastecimento de Água”, um grupo de engenheiros de todas as regiões do Paraná criou um Modelo de Diagnóstico, denominado “Diagnóstico Operacional de Sistemas de Abastecimento de Água”, a ser realizado, uma vez ao ano, no período de setembro a dezembro, momento da construção do Orçamento de Investimentos e Custeio. Nascia assim, o Diagnóstico Operacional, parte integrante do Planejamento Operacional, este último, norteador do:

▪️ Plano de Projetos e Obras;
▪️ Plano de Crescimento Vegetativo, para fins de Vendas;
▪️Plano de Melhorias Operacionais:
o Melhorias em Sistemas, sem aumento da capacidade; o Tratamento e Laboratório; o Reserva de Operação; o Equipamentos de Oficina Eletromecânica;
▪️ Plano de Redução e Controle de Perdas;
▪️ Entre outros

 

Comece a digitar e pressione Enter para pesquisar